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sexta-feira, 11 de março de 2011

Arthur Rimbaud em foco


Outrora, se bem me lembro, minha vida era um festim onde se abriam todos os corações, onde corriam todos os vinhos.
Uma noite, sentei a Beleza em meus joelhos. — E encontrei-a amarga. — E insultei-a.
Levantei-me em armas contra a justiça. Fugi. Ó bruxas, ó miséria, ó ódio, é a vós que meu tesouro foi confiado! Consegui extirpar de meu espírito toda esperança humana. Pulei sobre toda alegria, para estrangulá-la, com o salto silencioso da fera.

Chamei os carrascos para, ao morrer, morder a coronha de seus fuzis. Chamei os flagelos para afogar-me com a areia, o sangue. A desgraça foi meu deus. Chafurdei na lama. Sequei-me ao ar do crime. E preguei boas peças à loucura.

E a primavera me trouxe o pavoroso riso do idiota.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Utopia em foco

"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar"
- Eduardo Galeano

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

CS Lewis em foco

"Se o sistema solar foi criado por uma colisão estelar acidental, então o aparecimento da vida orgânica neste planeta foi também um acidente, e toda a evolução do Homem foi um acidente também. Se é assim, então todos nossos pensamentos atuais são meros acidentes – o subproduto acidental de um movimento de átomos. E isso é verdade para os pensamentos dos materialistas e astrônomos, como para todos nós. Mas se os pensamentos deles – isto é, do Materialismo e da Astronomia – são meros subprodutos acidentais, por que devemos considerá-los verdadeiros? Não vejo razão para acreditarmos que um acidente deva ser capaz de me proporcionar o entendimento sobre todos os outros acidentes. É como esperar que a forma acidental tomada pelo leite esparramado pelo chão, quando você deixa cair a jarra, pudesse explicar como a jarra foi feita e porque ela caiu."

- Clive Staples Lewis

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Comunismo em foco


"É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e
intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas
adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar: bons
cachês em moeda forte; ausência de censura e consumismo burguês.
Trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola..."
(Roberto Campos)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Eduardo Galeano em foco


Mohammed Asharf não vai à escola.
Desde que sai o sol até que a lua apareça, ele corta, recorta, perfura, arma e costura bolas de futebol, que saem rodando da aldeia paquistanesa de Umar Kot para os estádios do mundo.
Mohammed tem onze anos. Faz isso desde os cinco.
Se soubesse ler, e ler em inglês, poderia entender a inscrição que ele prega em cada uma de suas obras: Esta bola não foi fabricada por crianças.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mamedes em foco



Salto esculpido
sobre o vão
do espaço
em chão
de pedra e de aço
onde não permaneço
-         passo.

(Zila Mamede - A Ponte)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Che Guevara em foco

"Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética."

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dorgas Manolos em foco

Você em foco



Quando olho em teus olhos
Sinceramente, fico tímido
Feliz por estar olhando-os
Tranquilo, por ter você aqui

Quando estou em seus braços
Sinto-me seguro
Sei que o resto não importa mais
E, simplesmente, fico no momento

Quando você não está aqui
Fecho meus olhos e vejo
Aqueles olhos tranquilos
Que me dão segurança

Vejo apenas
Sinto apenas
Desejo apenas
Você, eternamente!



Postado por Pedro Alcamand Mota (05/09/2010 a 19/10/10)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

Papo (in)Verso

Mandado de despejo aos mandarins do mundo
Fora tu reles esnobe plebeu
E fora tu, imperialista das sucatas
Charlatão da sinceridade e tu, da juba socialista, e tu qualquer outro.
Ultimatum a todos eles e a todos que sejam como eles todos.
Monte de tijolos com pretensões a casa
Inútil luxo, megalomania triunfante
E tu Brasil, blague de Pedro Álvares Cabral que nem te queria descobrir.
Ultimatum a vós que confundis o humano com o popular
Que confundis tudo!
Vós anarquistas deveras sinceros
Socialistas a invocar a sua qualidade de trabalhadores para quererem deixar de trabalhar.
Sim, todos vos que representais o mundo, homens altos passai por baixo do meu desprezo
Passai, aristocratas de tanga de ouro,
Passai frouxos
Passai radicais do pouco!
Quem acredita neles?
Mandem tudo isso para casa, descascar batatas simbólicas
Fechem-me isso a chave e deitem a chave fora.
Sufoco de ter só isso a minha volta.
Deixem-me respirar!
Abram todas as janelas
Abram mais janelas do que todas as janelas que há no mundo.
Nenhuma idéia grande, nenhuma corrente política que soe a uma idéia grão!
E o mundo quer a inteligência nova
O mundo tem sede de que se crie
O que aí está a apodrecer a vida, quando muito, é estrume para o futuro.
O que aí está não pode durar porque não é nada.
Eu, da raça dos navegadores, afirmo que não pode durar!
Eu, da raça dos descobridores, desprezo o que seja menos que descobrir o mundo novo.
Proclamo isso bem alto, braços erguidos, fitando o Atlântico


Álvaro de Campos - Ultimatum

Topa Tudo Por Dinheiro em foco



Eis a fúria dos capitalistas, em suas orgias monetárias...