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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tantrismo e o Culto ao Corpo


Hey! Sou o novo Doce Bárbaro, e este é o meu post de estréia no blog. Espero que gostem!


         Nós ocidentais somos criados numa cultura de negação ao corpo, reflexo de séculos de repressão social e religiosa. Durante muito tempo permitimos que nossa intimidade e sexualidade fossem tratadas com desrespeito, consideradas pecado ou algo do que se envergonhar, mas isso felizmente vem mudando, mesmo que timidamente. Nosso corpo é bem mais do que aparenta ser fisicamente, é nossa forma de expressão no mundo e aos que buscam conhecer-se realmente, é importante que aprendam a superar essas limitações, receios e principalmente o sentimento de culpa.
         Neste contexto de negação, quando o conhecimento das práticas orientais chegou ao ocidente, muitas pessoas interpretaram o Tantra de forma errada, julgando-o como simples método de obter prazer e associando-o ao Kama Sutra (outro mal interpretado) e a outros “tutoriais de como ser bom de cama”, mas o Tantra é antes de tudo uma filosofia de auto conhecimento que busca a evolução da consciência através da relação do nosso corpo com o mundo, não negando nenhum tipo de prazer proveniente dessa relação.
         “Para os tântricos, se a natureza nos dotou de instintos, emoções e sentidos, consequentemente, tudo o que tenha a ver com isso deve ser naturalmente utilizado e valorizado, pois é uma eficiente ferramenta de evolução. Nascemos com um corpo e com ele vivemos até morrer. Devemos cuidar dele, cultivar a saúde e bem-estar de forma a melhor podermos explorar os seus/nossos recursos e potencialidades. É através do nosso corpo que poderemos evoluir e compreender o universo.”
         A prática tântrica engloba várias vertentes com características bem específicas. Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre a história e a filosofia tântrica, segue o link: http://www.cao.pt/surya/as_28_1.htm

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