expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tornou-se mundano. Tornou-me mundano

Os prazeres carnais não passaram de uma fuga infundada para um universo paralelo que tu vives, ou gostaria de viver, já que a realidade implica na exposição de vantagens, prêmios e afins, e não sabes em qual mundo gostaria de existir: o real, ou o figurado.

As sensações e os sentidos são únicos, uníssonos e unificados, e não por serem uma coisa só, mas sim por serem somente o seu desejo. O desejo que rasga os pudores e invade a carne é apenas o corpo querendo deliberar a mente, suprir as dores d’alma, e resgatar o amor próprio perdido. E desta forma, faz-me esnobar o meu, ignorando-o, e colocando-o entre as pernas, com todo o tipo de sensação que eu deveria e poderia sentir, mas privo-me, pois sou privado pelo seu modo de me flagelar.

A libido é constantemente inconstante; eu sinto mesmo sendo interrompido, de modo carnal, ou de modo psicológico. O impedimento ocorre pela descaracterização sexual, da qual reciprocidade não é premissa inicial para manter corpos interligados. O respeito é secundário e imaginário, desafiado por atitudes incabíveis mantedoras de falsas posturas e posições.

Sexualmente agindo, estou prostrado e imaculado, por permanecer inanimadamente, por manter os velhos princípios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário