expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Amor e Anarquismo


Existe um par de almas,
Gêmeas, diferentes
Que podem ser comparadas a
Amor e Anarquismo.

Anarquismo ama pessoas,
Não sexos.
Tem mais tesão com Caetano,
Apesar de achar Chico singular

Anarquismo não quer corromper o sistema,
Quer fuder-lo de todas as formas possíveis

(E ter orgasmos múltiplos fazendo-o).
Odeia pré conceitos,
E atropela conceitos.

Anarquismo é um paradoxo.
É utópico, mas real.
Às vezes perde vontade de produzir,
Amor escreve o que ele pensa
(De uma forma diferente).

Odeia valores arraigados,
Imorais, arcaicos
Fruto da sociedade indigna
Que ele quer vencer com o Amor

(E com amor).

Seus vícios mundanos,
Vem embalados em vinte unidades.
Ou poeticamente enrolados,
Em seda.

E Amor?
Amor é o reflexo que Anarquismo vê
Todo dia quando volta pra casa,
Extenuado em função da hipocrisia,
E olha o vinho na taça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário