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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Inigualável.


Carne e osso personificados em adjetivo, e mesmo inverbificado, posso conjugá-lo no pretérito, no presente e no futuro.

Descansa o alterego, para que o melhor de si acorde,
Dê vida ao exacerbo do zelo, da libido, da empatia.
Desperta como uma música, num tom e acorde,
Que sinto em mim a melhor sinfonia.

Estranho é não ter percebido a necessidade de sentir, de viver, de crescer, de sonhar, de almejar, de cantar, de sorrir, de florear coisas que estão longe do alcance da minha mente, e somente um coração sensato consegue entonar no ponto exato do que a alegria pede. Momentos são registros de atos, de fala, de loucura, que não poderia paralisar em uma foto, ou dar aura em um vídeo.

Distorço teus anseios, de forma manipuladora,
A fim de que eu possa ser dono do que não sei,
E de forma sinistra e constrangedora
Eu refaço o teu dolo, de uma forma que não contarei.

Os sentidos dos meus sentimentos têm mão dupla, divididos pelo receio de seguir em linha reta para aventurar-me em linha cruzada. Teu caminho guia a minha certeza incerta, e seguir sem saber é um fato desolado. Tenho certeza de não ter, de não ser, já que o oferecimento é muito maior que eu mesmo. Sou tolo e torpe por querer o impossível; estou débil de sentimento, frágil de razão. Os teus desvios nos meus são minha mentira ambulante, e não posso discordar de minha hipocrisia. Minha cronologia é falha, e em paralelo com a sua me deixa tonto, e não sei acontecer.


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