expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Carta ao senhor.



Me desculpe, senhor sorridente, mas essa fumaça que transpassa da tua boca para a minha me deixa um pouco perturbado. Estou cansado dessa indecisão de madrugadas em claro, desse embaçado que só eu consigo entender. Pior, nem eu mesmo consigo compreendê-lo direito.

Ah, sinto aquela paz perto de ti, senhor de cabelos pretos. Seus olhos, calmos, me trazem uma paz. Esses nossos desencontros casuais, que nos deixam passar daquele ponto elétrico e animador, me cansaram.

Enjoei de ficar, enjoei de fugir. Sinceramente, cansei de mim. De você, nunca! Mas, como você faz parte de mim, nos separamos, apenas para que esse calor continue. Eu sei que é complexo, não sei como consigo escrever isto aqui. Não entendo, não te entendo, muito menos me entendo. Mas prefiro ficar assim, sem entender, nos compreendendo apenas por sorrisos e olhares, discretos e amorosos.

Fiquemos assim então, eu amando você e você, você.

3 comentários: