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domingo, 6 de março de 2011

Modismos.


Assim eles marcham,
Seguindo o da frente,
São teleguiados,
No meio da gente.
Assim eles seguem,
E aos poucos se cegam,
Não vendo um palmo,
De tudo que os cercam.
Assim, de repente,
A vida é refeita,
E as roupas de ontem,
Não são mais aceitas.
Em passos ditados,
Seguem alienados,
Fazendo da dor,
Seu próprio legado.
Eles são assim,
Mas não são o que são,
Eles não têm culpa,
Têm um coração.
Querem ser alguém,
Querem ser aceitos.
Não os julguem errado,
Olhem para si mesmos.

2 comentários:

  1. Olá Rafael,

    Um poema pode resultar em várias "resignificações". A minha, em relação ao seu texto "modismo", é a seguinte:

    A TV segue com seu poder de guiar aqueles que são cegos de opinião própria, de senso crítico. Se ela - a TV - mostra que determinada roupa ou estilo é a que deve ser usada, lá vão os teleguiados comprarem.

    Só que as determinações da TV são temporárias; ou seja, seu espírito alienador é cíclico: o que deixa seus próprios "fiéis" desorientados.

    Abraços e parabéns pelo blog.

    Estou seguindo.

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  2. Olá, obrigado pelo comentário.

    Realmente, vai acabando determinados ''modismos'' e a própria Tv trata de colocar outros e mais outros...

    ''Se ela - a TV - mostra que determinada roupa ou estilo é a que deve ser usada, lá vão os teleguiados comprarem.'' E a personalidade de cada um vai se esvaecendo.

    Abraços, em nome de todos, agradeço.
    Seguindo seu blog também.

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