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quinta-feira, 3 de março de 2011

Pecador.


A espera da fogueira acolhedora,
Da chibata ensangüentada,
Da água que me beatifica,
Aguardo o destino dos fortes
O gás de éter, a morte.

A perfeição que me é imposta
Da utopia coletiva
É uma herança da moral
Que muito fora corrompida

E já não cabe a redenção
Dos que se dobram por perdão
Aceito aqui o fardo amargo
De ser a imagem em difusão

O erro, a culpa e a punição.
Hoje poderão vir de qualquer parte,
Menos de mim...
E que venha o ódio alheio acompanhado da cega incompreensão
Para que eu possa sentir pena ao invés de medo

Nada que façam com meu corpo atingirá minha alma.
O que me difere e me torna pleno
É a capacidade de viver minhas verdades
E aos que gozam da perfeição inumana
Eu grito no alto de minha voz,
Se amar for pecado, declaro-me: um Pecador!

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