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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Lucas sobre Dilma


Dilma, penso eu, é uma incógnita. Não veio do povo, veio da luta. Luta que, sem me prender aos méritos e justiças, foi incisa e disposta. Batalhou pelo fim de uma idéia, embora impusesse de forma ou outra, os seus ideais. O vínculo com o Partido dos Trabalhadores é e não é bem caracterizado, seus princípios outrora comunistas, se perderam num regime de falsa oposição: uma esquerda que mais se assemelha a uma direita "liberal". Dilma não é movida por vontade própria, se tornou objeto de um sonho e, visto isto, acabou como sombra do atual presidente. Tem personalidade forte, mas exerce uma branda e teatral doçura. Fala para o povo quase como seu antecessor (a eleição caminha para uma segura e confortável vitória) mas, me digam, ela tem o carisma necessário para um governo populista? Sou contrário ao Estado, mas enquadrando ao regime, me pergunto se o desejo dela estaria em sincronia ao clamor geral, concluo que não. Dilma Rouseff tem traços obscuros, um olhar frio, uma voz impositora. Ligá-la a Luís Inácio é quase como relacionar José Serra a Fernando Henrique Cardoso, impossível. A insistência petista em mostrar ao povo o clone do "filho do Brasil" na carne da ministra pulso-firme, é das mais pífias mentiras. Ela e ele são opostos de uma mesma escola, regidos por um mesmo conceito (e Fidel pode confirmar isso), buscando um mesmo fim: dominar a política brasileira.

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