O Bordel de FHC

"É preciso dizer sempre, em todo lugar, que esse governo não retarda privatização, não é contra nenhuma privatização, e vai vender tudo que der pra vender."

- Fernando Henrique Cardoso para Serra

"A descoberta dessa mina não altera em nada o processo de privatização. Só o preço que poderá ser maior."

- Serra, sobre a privatização da Vale

-------------------------------------------------------------------

A Vale foi vendida por $3,2 bilhões de Dólares. Esse valor corresponde ao lucro da empresa em apenas um (1) semestre. Hoje, seu valor no mercado é de $196 bi (na mesma moeda), ou seja, entregaram de graça um patrimônio público. E não pára por aí, veja abaixo a relação de empresas estatais brasileiras, privatizadas (entregues) pelo do governo neoliberal de FHC e José Serra, junto com governos estaduais da época, principalmente o do ex-governador Geraldo Alckmin:

• AES SUL (CEEE Distribuição) - vendida para a empresa americana AES;
• BANDEIRANTE Energia - vendida para o grupo Português EDP;
• CELPE - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
• CEMAR - vendida ao grupo americano Ulem Mannagement Company;
• CESP TIETE - vendida para a empresa americana DUKE;
• CETEEP - vendida para a empresa estatal Colombiana ISA;
• COELBA - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
• CONGÁS - vendida ao grupo britânico British Gas/Shell;
• COSERN - vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
• CPFL - vendida para o grupo brasileiro VBC;
• ELEKTRO - vendida para a empresa americana ENRON;
• ELETROPAULO - vendida para a empresa americana AES;
• ESCELSA - vendida ao grupo português GTD Participações, juntamente com o consorcio de Bancos Iven S.A;
• GERASUL - vendida para empresa Belga Tractebel;
• LIGHT- vendida ao grupo francês e americano EDF/AES;
• RGE - vendida para o grupo brasileiro VBC;
• BAMERINDUS - vendido ao grupo britânico HSBC;
• BANCO BANESPA - vendido ao grupo espanhol Santander;
• BANCO MERIDIONAL - vendido para o Banco Bozano;
• BANCO REAL - vendido ao grupo ABN-AMRO, hoje sob o controle do grupo Santander;
• BEA (Banco do Amazonas S.A.) - vendido ao Bradesco;
• BEG (Banco de Goiás) - vendido ao Itaú;
• CARAIBA - Mineração Caraíba Ltda;
• CIA. VALE do RIO DOCE;
• PQU (Petroquímica União S.A);

- Empresas de Telecomunicação do grupo TELEBRAS: EMBRATEL, TELESP, TELEMIG, TELERG, TELEPAR, TELEGOIÁS, TELEMS, TELEMAT, TELEST, TELEBAHIA, TELERGIPE, TELECEARÁ, TELEPARÁ, TELPA, TELPE, TELERN, TELMA, TELERON, TELEAMAPÁ TELAMAZON, TELEPISA, TELEACRE, TELAIMA, TELEBRASÍLIA, TELASA. A maioria vendida a grupos internacionais: espanhol, italiano, mexicano e, algumas a um grupo brasileiro.

---------------------------------------------------------------------

Como bem disse no post "O Meu Governo", sou contra qualquer tipo de privatização. Não acho que seja de direito (e por interesse) de um político, vender algo que pertence a todos nós. A máquina estatal só pode ser bem regida, se houver manutenção, e não venda, de patrimônios da nação. Tudo bem, somos subdesenvolvidos, temos uma enormidade de adequações necessárias para funcionamento correto do país, nossa tecnologia não permite que transformemos a matéria bruta extraída da nossa terra, em produtos de alta tecnologia, e daí? Vendendo, jamais iremos aprender a fazê-lo.

José Serra é a cópia (menos inteligente) do ex companheiro partidário, presidente da república por dois mandatos, Fernando Henrique Cardoso. Bom? Penso que não. Atualmente vivemos uma etapa de amadurecimento da forma de se fazer política, populismo? Novamente, não. Os gastos sociais tem aumentado a cada dia, planos, projetos, medidas lulísticas para equilibrar a balança das classes enfatizada pelo veterano sociólogo. Lembrando: não sou petista, nem adepto da vertente adotada pelo barbudo em suas defecagens discursórias.

Pra fechar o post gostaria de fazer um pedido: no segundo turno, não votem nem em Serra, nem em Dilma. Votem em mim!




Fonte