O debate de hoje na rede globo foi o perfil dos principais candidatos nessa disputa ao cargo de presidente da república. Alguns candidatos estavam estacionados no passado, falando de governos anteriores e outros se escondendo embaixo da saia, ou melhor, das barbas de outros caboclos que povoam o folclore da política brasileira. Ainda tinha um que estava com a cabeça parada lááá em 1910 antes da revolução russa - quando ainda era jovem - e falava sobre um sistema político econômico que caiu de podre, que não conseguiu sustentar as próprias pernas por causa da incompetência e da corrupção que marchavam à passos largos sobre um slogan de "uma ditadura do proletariado".
Mas com Marina Silva a história era diferente. Nela era possível ter a visão de uma sociedade nova que enxerga seus problemas, não de uma ótica segmentaria, mas sim de um ponto de vista que abrange todos os aspectos - sociais, econômicos e políticos - e os interliga de forma que seja possível elaborar soluções que não sacrifiquem um ponto em detrimento de outro. Crescer insustentávelmente é fácil, até mesmo o fascismo vermelho chinês foi capaz, porém tudo tem seu preço. Os recursos naturais não são eternos e se a economia não se adaptar a um modo de produção sustentável os reflexos serão catastróficos. Além do mais não é preciso prever o futuro para saber dos reflexos desse modelo de produção que vêm sendo adotado desde a primeira revolução industrial. As mudanças climáticas estão ai e é impossível não notá-las. Verões frios, invernos com temperaturas altas, ciclones em áreas que até então não eram propícias, isso sem falar nos vários desequilíbrios naturais causados por essa mentalidade primitiva de que é impossível produzir sem destruir.
A onda verde também não é só meio ambiente. Marina conheceu a miséria de perto, nasceu no Acre em uma casa sobre palafitas, no seringal Bagaço. Foi analfabeta até os 16 anos mas nem por isso perdeu a esperança, pois sabia que a educação é a chave para mudar a vida das pessoas. Estudou, batalhou e se formou na UFA. Sempre lutando em defesa dos direitos sociais, Marina se engaja nas lutas contra a exploração de um povo que nunca teve ninguém por eles. Ao se tornar vereadora de Rio Branco, não muda o seu ponto e vista e começa uma guerra contra privilégios políticos dos caudilhos da região.
Mesmo depois de toda uma história no PT, Marina não deixa de criticar aquilo que achava errado em seu partido. Em fidelidade aos seus princípios ela abandona o Partido dos Trabalhadores que havia erradicado todos os valores que Marina Silva prezava e se filia a um partido que é a cara do século XXI, o Partido Verde.
Nesta eleição Marina propõe soluções que, ao contrário do que muitos dizem, são realmente viáveis. Uma oposição moderna que é capaz de sintetizar o que seria a verdadeira esquerda do novo milênio, que não se prende à demagogia lulista e nem as dicotomias marxistas retrógradas que hoje só servem para encher a boca de ditadores como Hugo Chavez. Sua posição é clara, trazer o desenvolvimento por meios sustentáveis e ecológicamente corretos, inserindo em primeiro lugar, neste projeto, aqueles que hoje são excluidos por essa corrida rumo ao crescimento inconsequente.
Não vos deixeis levar por promessas vazias, discursos fervorosos e bons oradores...
Confie em quem realmente pode mudar esse país. Seja + 1 nessa luta!
Por um Brasil melhor vote 43, vote Marina.
Por um Brasil melhor vote 43, vote Marina.
Por um Brasil melhor vote 43, vote Marina.
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